O Colesterol é a “matéria prima” das chamadas hormonas esteróides: progesterona, estradiol, androstenediona, testosterona, corticosterona, pregnenolona, DHEA, aldosterona, cortisol, etc.
Estas hormonas são importantíssimas (tal como todas) na nossa saúde e manutenção do nosso equilíbrio, e é fácil pois perceber que o colesterol, sendo a matérias prima, é essencial à vida.
Sem tiróide o colesterol não “desenvolve” esta cascata e começa a elevar-se.
Em casos de hipercolesterolémia devemos investigar a função tiróideia (clinica, ecográfica e laboratorialmente) e não tomar inadvertidamente a decisão de baixar o colesterol, que pode estar a representar um sinal importante do nosso corpo, de que algo não está a funcionar bem. Neste caso a glandula tiroideia.
Há muitas décadas atrás hipercolesterolémia levava logo a pensar-se em alteração tiróideia.
A mentalidade médica foi-se alterando e hoje raramente pensamos nesta relação, tendo de imediato o reflexo da necessidade de baixar o colesterol, em grande maioria das vezes.
O estudo a decorrer pretende alertar para a relação direta entre colesterol e função tiroideia, e demonstrar a correcção possível com o tratamento hormonal adequado.
1- Sou médico e quero candidatar-me para colaborar neste estudo.
2- Sou utente, tenho tenho hipercolesterolémia > 200 mg/dL e quero candidatar-me para colaborar neste estudo.