Os desequilíbrios hormonais reflectem-se no nosso organismo com múltiplos e variados sintomas.

Doenças consideradas psiquiátricas, como a depressão e a ansiedade, são na maioria das vezes resultado de desequilíbrio hormonal.

Isto também acontece com outros síndromas psiquiátricos, tal como o autismo, esquizofrenia, síndromas maníaco–depressivos, etc, em que é necessário um equilíbrio hormonal para que os efeitos das terapêuticas adjuvantes possam ser maximizados com as menores doses possíveis, dado que na maioria das vezes são de facto necessárias.

Perdas de memória e doenças neurológicas como Parkinson e Alzheimer necessitam de compensação hormonal para que se consiga travar a progressão da doença.

Pensa-se que a Esclerose Lateral Amiotrófica, e a Esclerose Múltipla também beneficiem com a terapêutica hormonal, dado que muita da sintomatologia é reflexo dos déficits hormonais que se instalam nestas doenças.

Doenças de pele, perda de cabelo, anorexia, caquexia e obesidade são outros exemplos de doenças que claramente beneficiam ou se tratam com o reequilíbrio hormonal.

Por fim, entre as mais frequentes, refiro as doenças reumatológicas e cardiovasculares, onde conseguimos uma melhoria significativa da sintomatologia e progressão da doença ao conseguirmos equilibrar o doente do ponto de vista hormonal.

Com a idade todos os nossos níveis hormonais vão diminuindo, e as hormonas são fundamentais para a manutenção e equilíbrio de todos os sistemas do nosso organismo.

Podem por vezes não curar, mas indiscutivelmente melhoram o doente e conseguem que se evitem outras medicações com efeitos tóxicos e acções acessórias diversas, nocivas e desagradáveis para o paciente.